quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Brasil,

Independência e morte

Brasil,

Das mil faces, as mil culturas, do lobsomem, da mula sem cabeça, do Boi Tatá, do Saci Perere, do Boto cor-de-rosa, da flor da meia noite, das casas assombradas, do carcarudo, da mulher de branco.
Brasil, dos pretos, dos brancos, dos índios. Dos Italianos, dos alemães, dos portugueses, polacos, japoneses, de todas as raças...
Brasil dos Incas, dos Astecas, dos católicos, protestantes, evangélicos, da macumba, da umbanda, dos espíritos.
Brasil rico, Brasil pobre, Brasil do sul, Brasil este, Brasil da peste.
Brasil dos contrastes É a nação mais católica do mundo e também a maior nação espírita do planeta.
A maior selva, a amazônica, água potável, o 5º país em extensão territorial, uma dívida externa gigantesca. Um gigante sonolento.
Brasil do carnaval, sexo e futebol. Barriga de fora e cabeça vazia.
Brasil cordial, que respeita todo mundo, todas as crenças, aqui tudo se cria...
Brasil de Castro Alves, de Monteiro Lobato, Ruy Barbosa, Ulisses Guimarães, Luis Inácio, Pelé, Mário Quintana e Sarney.
É a pátria do evangelho e há de ser o Celeiro do mundo. País tropical e abençoado por Deus, esquecido pelos seus.
Ignorância, miséria, violência, exploração, eleição comprada, voto vendido, ainda queremos ser como o primeiro mundo, o velho mundo, tudo de novo.

Acorda Brasil, chega de morte, Fiquemos com a independência.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse dá um rap legal, realiza numa voz da Sandra de Sá, hein? Essa vamos decorar e botar na roda, imprime aí, tá uma obra prima, vamos tocar esse rap lá na tua casa, hãhã!!