sábado, 11 de fevereiro de 2012

Foto: Ronaldo Fernandes

...é de verdade que adoro escrever... e, escrevo porque gosto...
sobre o que escrevo, é que pode complicar...
...e, como escritor sou um provocador.
talvez, tanto quanto de escrever, eu goste de provocar...

O escritor e o pensamento



Escrever é um exercício. Exige, disposição e paciência. As palavras enfileiradas só fazem sentido se descrevem uma ideía. A letra é a forma.
O escritor ama as palavras, as usa com responsabilidade. Sabe cerzir uma crítica usando sua habilidade de ter a palavra certa, pra não ferir
Alguns descrevem o sistema operacional que rege as relações. Outros propagam um sistema pagão onde a relação tem um valor. Outros, cream.
Crear é o verbo que indica o ato de fazer surgir uma idéia nova. Descrevendo sistema ainda não pensado. Crear é trazer à existência. Luzir.
Capital: Descrever o sistema torna-o passível de público e crítica. Fossem boas todas as intenções, descreve-las seria no mínimo um orgulho.
Num mosteiro está escrito: mil monges, mil religiões. Que se estende a todos. Somos diferentes. Temos objetivos diferentes. Somos únicos,
Os escritos mudam E cada tempo tem seus próprios escritores, e cada sistema dita seu próprio estilo literário.O escritor descreve o que é.
 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

UM CONCEITO A MEU FAVOR

Um conceito sem um deus com o dedo em riste e cenho franzido. Ele está lá, no inconsciente de cada um de nós.
Como poderá viver a humanidade, sem um deus que determina infernos e punições. Que determina pecados. Como vamos viver sem um deus a nos ditar regras enquanto faz ameaças?
Como viver sem sacerdotes, gurus e policia?
Como viver sem juízes e sem propriedades?
Como viver de modo a respeitar todas as manifestações do Khosmos simplesmente por que tudo, da mesma forma que eu, quer viver bem?
Ética é respeitar o direito do próximo. Moral é viver de acordo com a “sua” fala.
O selvagem precisa de lei. O Khosmico volita no infinito, de planeta em planeta. Não traz nada e nada leva. Nada dá de si. Pega ali do Khosmos e entrega além.

Selvagens ignotos se apoderam de partículas do infinito e dizem ser donos do que possuem. Sentam-se sobre elementos que se dissolvem, e se acercam de aglomerações que explodem. E, só respeitam se não houver testemunhas contrárias, caso contrário, sempre agridem o direito do próximo.