sexta-feira, 24 de outubro de 2014

De solidã0



Estou sozinho
E a solidão me agrada
Um silencio mudo
Um som sem nada
não é ruim o silêncio
não é pesado.
Sem som do presente ou visão do passado
No cd, o Zeca rasga fotografias.
A chuva chia na pedra fria
(taparam a terra)
No vão de uma música à outra
Pintassilgos trovam com saíras
Meu creme espalha aroma pela casa
Minha nudez é informal
Meu pênis fica atento
(entre quatro paredes sabemos
Que a liberdade é ilusão)
No dia a dia das exigências dela
Sinto saudades da solidão.
Meu coração se encontrou no compasso
Ciente enfim,De que tudo é caos em transformação...

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Eu e meus desafetos

Muitos não gostam de mim.
Garanto que não entendo bem por que.
Falam de mim, tentam ridicularizar minha imagem.
Não sei por quê.
Nunca peguei o que não é meu, nunca passei na frente de ninguém, sempre deixei “para lá”. Não entro em competição com ninguém; Nunca fico em um lugar que alguém crê, seja seu.
Se quiser pegar pegue; se quer levar, leve; se quer ir, vá; quer deixar, deixe;
Mas, muitos gostam muito de falar mal de mim. E por quê? Por qual razão? De que me acusam?
Pergunte a quem faz fofocas a meu respeito o que lhes fiz de mal?
Poderão perceber que a razão da raiva vem do fato de que vivo à minha maneira e não me deixo escravizar.
Não há outra razão.  
Dou às pessoas o direito de serem o que quiserem, e a mim o direito de ser como sou.

Da sua vida você pode fazer o que quiser. Da minha vida quem faz o quer, sou eu.