sexta-feira, 25 de julho de 2014

A morte e a minha morte


Aprender a morrer desejei um dia
Agora minha vida está a morrer antes de mim
A seguir assim
Depois de tudo acabado

Restará meu fim.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Croniquetinha

Estranho 

Foi um dia, estava estranho, o sol estava estranho, o ar estava estranho, eu estava estranho.

Eu tinha sonhos, mil sonhos, e uma incrível certeza de que iria realizá-los. Eu podia. Eu tinha a força, a garra, a gana, a certeza. Eu construiria um império e uma lenda. Poder e fama. Eu teria tudo, e todos me amariam.

Que dia estranho!

terça-feira, 15 de julho de 2014

O poeta e o pop


 Por Antenor Emerich -
Escritor não licenciado ou autorizado por nenhum governo ou instituição.

“O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente”.
E sente mais a dor que não tem. Porque o poeta quer sentir todas as dores do mundo.
Estou falando de “poeta”, não destes “cornos” mal amados falando de amores desgraçados.
O selvagem Oscar já dizia que para ser pop é necessário ser medíocre.  Nada mais medíocre que um “corno” tentando fazer poesia. 

Nada mais estúpido que tentar ser poeta para vir a ser famoso.Poesia não é uma salada extravagante de figuras de linguagem. Caso alguém queira definir a poesia, deve antes ler Platão e Antônio Nogueira. A obra toda. Mas um corno bêbado berrando ofensas para uma puta, pode até ser teatral, cômico ou trágico, mas nada tem de poesia. E, se um bêbado lembrou “Carlitos”, era o poeta que estava bêbado. Porque posso concordar que há poesia em Carlitos, mas não em um bêbado, ou em um corno de olhos vermelhos de raiva.
O povo quer ser pop. Somente um indivíduo interessado na humanidade dedicaria grande parte de sua vida a contar em versos a triste história da Bela Inês e de seu capitão encravado em sua nau vagando além do horizonte entre procelas e calmaria.
Isto não é um texto para entrar para o museu da poesia crônica, é apenas uma observação de um leitor que sempre procurou entender melhor a humanidade. Não sou erudito, não quero ser pop, e gostaria muito de saber escrever. Mas, sei apenas dar opinião. Uma coisa bem vaga e sem nenhuma importância.


 Sempre quando é dia do homem, mandam o homem fazer exame da próstata.
(temu qui toma no cu memo)

Direitos devassados