terça-feira, 31 de janeiro de 2012

exatamente. o fim!



















Como sempre creio, tudo sempre acontece.
Como pensamos acontece
Sempre do nada, ela aparece.
Aparece como se não houvesse nada
Como se fosse normal, aparecer assim
Do nada!
Mal pergunta como estou
Nem tento responder
Sei que não está interessada
Quer sair, perambular, beber, ser comida.
Conta a lua no calendário
Sabe os dias, das luas fortes
Os dias que não me importa que apareça
Assim, do nada.
Um dia calei. Calado fiquei.
Imóvel...
Ela ali, de pernas abertas
Eu mal deitado
De pernas abertas esperava
Que eu fizesse alguma coisa
Eu, mal deitado, esperava
Que ela dissesse alguma coisa
Nada dizia
Levantei, sai, sem olhar pra trás
Fechei a porta como quem não quer acordar quem dorme.
Ironia do destino, no rádio Erasmo e Adriana
Cantavam: Não volte nunca mais pra mim.

Um comentário:

SADI MELO disse...

Amigo preciso entrar em contato com vc me manda um fone ou me add resgatesms@hotmail.com

abraco sadi