quarta-feira, 16 de junho de 2010

uma chifrada


Olé!
Posted by Leandro Fortes under Dia da caça
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No instantâneo, o toureiro espanhol Julio Aparicio leva uma chifrada nas fuças dada pelo touro que ele pretendia torturar até a morte

A tourada é um espetáculo deprimente ancorado em um argumento falacioso, o da tradição histórica, que, no fim das contas, pode ser usado para justificar tudo, inclusive o canibalismo e a pedofilia.

Eu não sei vocês, mas, em questão de tourada, eu sempre torço pelo touro.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O tempo muda as definições...

Fazem um Rock in Rio em Madri, e chamam Ivete Sangalo, Rihanna, Miley Cyrus... Se é que é isto que denominam Rock and Roll agora, estou mesmo ficando muito velho...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Credo Espirito Livre!


De qualquer forma, reservar espaços mentais para o desapego das coisas, das pessoas e das posições, analisando a inevitabilidade da morte, que obriga o indivíduo a tudo deixar, é uma terapia saudável e necessária para um trânsito feliz pelo mundo objetivo.

Reverter o sistema injusto e desgastante, no qual se mede e valoriza o homem pelo que tem, e não pelo que é, em razão do que pode, não do que faz, é o compromisso de todo aquele que é livre.

A desordenada preocupação por adquirir, a qualquer preço, equipamentos, veículos, objetos da propaganda alucinada; a ansiedade para ser bem-visto e acatado no meio social; o tormento para vestir-se de acordo com a moda exigente; a inquietação para estar bem informado sobre os temas sem profundidade de cada momento transtornam o equilíbrio emocional da criatura, arrojando-a aos abismos da perda da identidade, à desestruturação pessoal, à confusão de valores.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O Mestre de si mesmo




ESSE HOMEM NU SOU EU!
Aquele mausoléu é meu!
EPITÁFIO: Aprenda tudo! Depois esqueça.

É verdade! Sou tudo o que dizem que sou.
Mas, não fiz tudo que dizem. Ai é lenda...
Cada um sabe de mim um pouco. De forma que tudo o que fiz tem testemunha. (não há nada que eu tenha feito que não tenha testemunha)
Então, cada um conta um pouco de mim. De acordo com a sua opinião a respeito do que viu.
Uns gostam de mim, e me honram ao relatarem algo. Outros me detestam, e relatam meus atos com adjetivos reprocháveis.
Quem ouve um relato, recebe uma informação, forma uma nova opinião, por levar em conta a personalidade de quem esta contando.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

ÊXITO



- Só existe uma forma de êxito – ser capaz de viver a vida de acordo com a própria consciência.
(Christopher Morley – Escritor Norte-americano)

quarta-feira, 12 de maio de 2010


“A guiza de não apreciarem discussões, encerram questão dando razão ao outro: Certo, é assim como você esta dizendo. E o interlocutor fica sem saber porque a conversa terminou.” (sinto que as pessoas nunca tem tempo de viver o presente porque estão ou relembrando algo do passado, ou planejando algo para o futuro.)

"Há um quase total desinteresse (uma maioria, quero dizer) sobre o que é viver a vida e como podemos fazer para vivermos em paz e sem injustiça."

quarta-feira, 17 de março de 2010

Viver e ver


___Fácil viver, se não ver a dificuldade de viver.

___Qual é a dificuldade de viver?

___É conviver.

___Existe o que você quer viver e o que “os outros” querem viver. Parece fácil viver se você não se incomodar com o que os outros querem viver.

___Mas se você não se importa com o que os outros querem, voce vive da maneira que quer.

___Um dia isso forma um rolo tão grande que atropela o não interessado nos outros.

___Viver é uma partilha, sem essa consciência você está enrolado, pode não ter percebido isso.
__Mas, vai perceber, mais cedo ou mais tarde.

;)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Além do Bem e do Mal (trecho)

Fridrieriche nietzsche

41

É preciso dar a si mesmo provas de que se está destinado à independência e ao mando; e isso no tempo oportuno. Não se deve afastar a obrigação de se fazer estas provas, ainda que elas, talvez, sejam o jogo mais perigoso que se possa jogar, e apenas provas, por fim, das quais sejamos as únicas testemunhas, sem a presença de qualquer outro juiz. Não permanecer preso a uma pessoa: ainda que seja a mais amada - toda pessoa é uma prisão e também um recanto. Não permanecer preso a uma pátria: ainda que seja a mais sofredora e mais necessitada - de uma pátria vitoriosa já é menos
difícil desligar seu coração. Não permanecer preso a uma compaixão: ainda que seja com relação a homens superiores, cujo raro martírio e desamparo um acaso nos permitiu vislumbrar. Não permanecer preso a uma ciência: ainda que ele atraia alguém com as descobertas mais preciosas, que parecem reservadas justamente a nós. Não permanecer preso a sua própria libertação, àquela lasciva lonjura e país longínquo do pássaro, que voa sempre mais longe nas alturas para ver sempre mais abaixo de si -
o perigo daquele que voa. Não permanecer preso às nossas próprias virtudes e nos tornar-mos, como um todo, vítimas de alguma particularidade nossa, por exemplo, de nossa “hospitalidade”: o que é o perigo dos perigos para almas superiormente constituídas e ricas, que lidam consigo mesmas dispendiosamente, quase com indiferença, e que levam a virtude da liberalidade tão longe até que chegue a se tornar um vício. É preciso saber preservar-se: a prova mais forte de independência.

ALÉM DO BEM E DO MAL
OU
PRELÚDIO DE UMA
FILOSOFIA DO FUTURO
Tradução e notas de Renato Zwick - Apresentação e
cronologia de Marcelo Backes (2009)

http://antenoremerich.blogspot.com
http://40anosdecrise.blogspot.com
http://movimentoespirita.blogspot.com
http://otomdaretorica.blogspot.com

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

"Uma Menina me ensinou"

"Queria escrever de tudo um pouco, e sobre o pouco que tenho a dizer muito poderia falar.Mas no fundo não quero mais do que ouvir, ouvir a minha própria alma em versos mal feitos e bem ditos. E vocês podem gostar ou odiar, tudo varia de acordo com o melhor ou pior que cada um trás consigo. O meio termo é bonito na teoria. Na prática prevalece a sabedoria ou imbecilidade de cada um: querendo sempre ser mais ou menos do que somos, disputando um lugar no palco da hipocrisia de viver; E não me importaria em ser quem sou, mesmo não sabendo me imitar. Gosto da vida do jeito que ela não é, e mesmo assim sobrevivo"

(Sanessa Zuanazzi)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Quando era poeta acreditei que a poesia poderia melhorar a humanidade.

Quando era poeta acreditei que a poesia poderia melhorar a humanidade.
Em certo que eu mudei, e ao mudar acreditei na poesia.
Mas crer que um verso possa sensibilizar o bruto é tentar rachar uma montanha a cabeçadas. Uma tolice.

A poesia é o resíduo do sonhador.
Sonhador é aquele que imagina um outro mundo, uma outra forma de viver.
Um sonhador é um extraterrestre neste planeta. Aqui tudo vale o quanto pesa e paga o peso em ouro.
O ser humano, como ser vivo, e pretenso ciente, não deveria dormir em paz enquanto alguém ainda esta nas ruas.
Não poderia conseguir comer enquanto alguém ainda morre de fome.
Não poderia descansar em paz enquanto alguém ainda morre de dor.
Hipocrisia. O bruto é hipócrita. E esta (ser bruto) é a única razão para que os conscientes não os condenem a morte.
Há séculos, milênios, esses hipócritas, políticos e religiosos, vem prometendo curar a humanidade assim que assumirem os seus poderes, e por todas estas eras os pobres morrem de fome, dor e frio. E os brutos, dormem macio, protegidos com cerca elétrica e leões nas chácaras. Brutos que são, não ouvem os gemidos dos aflitos. Não se importam com a fome.
Morrer calado e torturado é uma condição para ser santo. E se os pobres não crerem mais em Deus? E se o inferno não for pior que esta droga de vida neste planetinha imundo?