Por Antenor Emerich -
Escritor não licenciado ou autorizado por nenhum
governo ou instituição.
“O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a
fingir que é dor, a dor que deveras sente”.
E sente mais a dor que não tem. Porque o poeta quer sentir
todas as dores do mundo.
Estou falando de “poeta”, não destes “cornos” mal amados
falando de amores desgraçados.
O selvagem Oscar já dizia que para ser pop é necessário ser
medíocre. Nada mais medíocre que um
“corno” tentando fazer poesia.
Nada mais estúpido que tentar ser poeta para vir a ser
famoso.Poesia não é uma salada extravagante de figuras de linguagem. Caso
alguém queira definir a poesia, deve antes ler Platão e Antônio Nogueira. A
obra toda. Mas um corno bêbado berrando ofensas para uma puta, pode até ser
teatral, cômico ou trágico, mas nada tem de poesia. E, se um bêbado lembrou
“Carlitos”, era o poeta que estava bêbado. Porque posso concordar que há poesia
em Carlitos, mas não em um bêbado, ou em um corno de olhos vermelhos de raiva.
O povo quer ser pop. Somente um indivíduo interessado na
humanidade dedicaria grande parte de sua vida a contar em versos a triste
história da Bela Inês e de seu capitão encravado em sua nau vagando além do
horizonte entre procelas e calmaria.
Isto não é um texto para entrar para o museu da poesia
crônica, é apenas uma observação de um leitor que sempre procurou entender
melhor a humanidade. Não sou erudito, não quero ser pop, e gostaria muito de
saber escrever. Mas, sei apenas dar opinião. Uma coisa bem vaga e sem nenhuma
importância.
Sempre quando é dia do homem, mandam o homem fazer exame da próstata.
(temu qui toma no cu memo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário