Um conceito sem um deus com o dedo em riste e cenho franzido. Ele está lá, no inconsciente de cada um de nós.
Como poderá viver a humanidade, sem um deus que determina infernos e punições. Que determina pecados. Como vamos viver sem um deus a nos ditar regras enquanto faz ameaças?
Como viver sem sacerdotes, gurus e policia?
Como viver sem juízes e sem propriedades?
Como viver de modo a respeitar todas as manifestações do Khosmos simplesmente por que tudo, da mesma forma que eu, quer viver bem?
Ética é respeitar o direito do próximo. Moral é viver de acordo com a “sua” fala.
O selvagem precisa de lei. O Khosmico volita no infinito, de planeta em planeta. Não traz nada e nada leva. Nada dá de si. Pega ali do Khosmos e entrega além.
Selvagens ignotos se apoderam de partículas do infinito e dizem ser donos do que possuem. Sentam-se sobre elementos que se dissolvem, e se acercam de aglomerações que explodem. E, só respeitam se não houver testemunhas contrárias, caso contrário, sempre agridem o direito do próximo.